27 de jun. de 2010

Próximas Sessões

10 de julho - Xirê e Caboclo

24 de julho - Festa do Seu 7 Encruzilhada e D. Rosa Vermelha

07 de agosto - Preto-Velho e Exu

21 de agosto - Obaluaiê

*todas as sessões se iniciam por volta das 17h.

24 de jun. de 2010

Mapeamento das Casas de Religiões de Matriz Africana no Rio de Janeiro

Mapeamento das Casas de Religiões de Matriz Africana no Rio de Janeiro

Conselho Griot

A Pesquisa de Mapeamento das Casas de Religiões de Matriz Africana do Estado do Rio de Janeiro tem o objetivo de visibilizar o quantitativo de Terreiros de Umbanda e Candomblé presentes no Estado com a perspectiva de que este resultado possibilite a construção de Políticas Públicas efetivas que beneficiem este segmento religioso e também o seu fortalecimento na luta pela liberdade religiosa através da construção de uma cultura de Paz criando mecanismos na defesa contra a violação de direitos frequentemente sofrida pelas casas de religiões de matrizes africanas, compreendida como sistêmica, orquestrada e absolutamente estratégica enquanto prática de racismo com finalidades políticas e econômicas.
Esse projeto é a primeira materialização da desejada integração de movimentos sociais atuais, suas territorialidades, conteúdos e práticas já trabalhadas em pesquisas anteriores através do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente - NIMA e Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente - NIREMA/PUC-RIO. Sua grande inovação é a construção de uma base documental qualitativa através de um trabalho de campo sistemático para que esta seja mapeada utilizando-se a tecnologia do Global Positioning System —GPS—, que permitirá diferenciadas leituras das territorialidades humanas integradas às suas paisagens correspondentes.



Mapeamento de espaços religiosos de matriz africana

Mapeamento traça perfil de espaços religiosos de matriz africana

Fundação Cultural Palmares
BAHIA - Ketu, Nagô, Ijexá, Umbanda, Angola, Jêje são algumas das nações a que pertencem terreiros de candomblé, cujos perfis estão sendo delineados pelo projeto Mapeamento dos Espaços de Religião de Matriz Africana, coordenado pela Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi), do Estado da Bahia. Desde o início da pesquisa em fevereiro, 395 terreiros foram cadastrados no Recôncavo (58) e no Baixo Sul (337). O objetivo do projeto é apurar quantos são e investigar as características e condições de funcionamento de cada um deles, visando à elaboração de uma política estadual para o segmento.

"Mas, para que o diagnóstico seja fiel à realidade, é preciso que todas as lideranças religiosas participem do estudo". Afirma a coordenadora de Promoção e Defesa dos Direitos da Sepromi, Karine Limeira. Segundo ela, além da nação, o relatório final conterá dados sobre a origem e história dos terreiros, tempo de fundação, trajetórias de luta e resistência, condições físicas e de infraestrutura, recursos ambientais, assim como o perfil das autoridades religiosas com relação ao sexo, raça e formação.

Por esse motivo, lembra a coordenadora, os terreiros que ainda não foram visitados devem entrar em contato com a coordenação do projeto pelos dos telefones (71) 3117-1557 ou 3117-1558. Desde fevereiro, 20 entrevistadores, estudantes universitários, estão em campo, coletando os dados que vão resultar em um relatório a ser disponibilizado em uma publicação e no site www.sepromi.ba.gov.br . "Quanto mais casas forem contempladas, mais próximo da realidade será o diagnóstico feito a partir das informações coletadas", completou Limeira.
Além da Sepromi, o projeto conta com a parceria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), das prefeituras e de organizações da sociedade civil dos municípios envolvidos. Com previsão para ser concluído em 15 meses, o mapeamento foi iniciado em dezembro de 2009, com a divulgação do edital para a seleção de estudantes para realizarem a pesquisa de campo.

Municípios envolvidos:
A pesquisa de campo está em andamento no Recôncavo, com entrevistas feitas nos municípios de Varzedo, Santo Antônio de Jesus, Muniz Ferreira, Nazaré, Dom Macedo Costa, Conceição do Almeida, Castro Alves, Sapeaçu, Muritiba, Cruz das Almas, São Felipe, Maragojipe, Saubara, São Félix, Cachoeira, São Francisco do Conde, Santo Amaro, Governador Mangabeira e Cabaceiras do Paraguaçu.
No Baixo Sul, a iniciativa contempla os municípios de Camamu, Igrapiúna, Piraí do Norte, Gandu, Wenceslau Guimarães, Teolândia, Presidente Tancredo Neves, Valença, Jaguaripe, Aratuípe, Valença, Cairu, Tapeorá, Nilo Peçanha e Ituberá.


http://www.palmares.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=2888

22 de jun. de 2010

Você não pode perder - Dicas para o fim de semana

       Muitas coisas acontecem no Rio de Janeiro tendo como inspiração a cultura afro-brasileira,  a dança e o teatro são palcos expressivos destas manifestações artísticas-políticas-culturais, curtam as dicas deste final de semana:

Orire - A Saga de um Herói que confrontou a morte
ÚLTIMA SEMANA

Espetáculo OriRe traz para o palco o diálogo entre as matrizes africanas e o teatro grego.

 
A saga de um homem que busca conhecer um mundo aparentemente inacessível e vive experiências nunca antes imagináveis, como dialogar com a morte. Para narrar esta epopéia, uma proposta cênica que reúne a corporeidade dos Orixás e do samba de roda do Recôncavo Baiano, além da potencialidade dramatúrgica encontrada nos itans (contos) africanos em correlação com a tragédia grega clássica.
Essa é a essência do OriRe – Saga de um Herói que confrontou a Morte montagem teatral contemporânea, que cumprirá curtíssima temporada durante o mês de junho no Espaço Cultural Sylvio Monteiro (Centro – Nova Iguaçu).
“A partir de improvisações baseadas na gestualidade sugerida pelos movimentos dos Orixás e pela dança do Samba de Roda, e tendo por tema o conceito africano de Ori (cabeça), os atores desenvolveram sequências corporais que posteriormente se transfomaram em cenas com textos, relacionando o tema com sentimentos e motivações encontrados nos itans africanos e com estrutura assemelhada às tragédias gregas clássicas. O espetáculo propõe um forte traço identitário com a cultura afrobrasileira, tomando-a como importante fonte de desenvolvimento para a linguagem teatral”, explica Gustavo Mello, que integrou durante sete anos o grupo teatral Cia dos Comuns, atuou em filmes como Desafinados e Ó Pai, Ó e na TV integrou o elenco das novelas Um Anjo Caiu do Céu, Sabor da Paixão e Começar de Novo.

23/06 – 20h;
24/06 – 20h;
25/06 – 20h

Preços: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia) e R$ 2,00 (para grupos agendados)
Observação: bilheteria aberta 1h antes do espetáculo.
Local: Espaço Cultural Sylvio Monteiro (ligado à Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu).
Agendamento de grupos: Marcos Miranda (9963-3788).



Teatro Xire, espetáculo "Quando eu crescer, eu quero ser..."

Entrará em circuito SESC com o espetáculo infantil "Quando crescer, eu quero ser…" é um espetáculo de dança-teatro para crianças que faz um alerta divertido para os caminhos que costumamos traçar em busca de nossas idealizações. Jujuba de Morango está em busca de sua realização: tornar-se uma primeira bailarina. Ela está certa de que para alcançar seu objetivo terá que seguir exatamente o mesmo trajeto da bailarina que tem como ídolo. O público torna-se cúmplice e, quem sabe, torcedor de suas pequenas experiências. O Teatro Xirê tem tido como objetivo a pesquisa da construção cênica através do movimento. Suas primeiras produções resultaram em espetáculos de dança-teatro para crianças.



•Dia 23/06 (4a feira) - SESC Campos, às 15h;

•Dia 30/06 (4a feira) - SESC Nova Iguaçu, às 16h;
•Dia 10/07 (sábado) - SESC Nova Friburgo, na programação do Encontro SESC de Dança, às 16h;
•Dia 11/07 (domingo) - SESC São João de Meriti, às 17h
•Dia 08/08 (domingo) - SESC Teresópolis, às 16h.
 
 
Roda de Coco com o Grupo Zanzar

24 de junho, quinta-feira, 19h
Arcos da Lapa - RJ
Comemore o dia de São João dançando e cantando coco com muita alegria!!!!
 

Dvd Jongo da Serrinha

       O Grupo fará um espetáculo com GRAVAÇÃO DE DVD na próxima sexta-feira, dia 25, às 19h, no Centro de Referência da Música Carioca e conta com a presença de todos para uma grande confraternização.

TRAJE: Preferencialmente BRANCO ou bem claro. As jongueiras devem ir de saia para animar a roda!
LISTA AMIGA: R$5,00. Enviar os nomes para mspmartins@terra. com.br (Monique) até dia 24 (5ª feira).
SERÁ UMA NOITE INESQUECÍVEL! Convide seus amigos.


21 de jun. de 2010

26 de Junho

Dia 26 de junho sessão de Caboclo a partir das 17h.

20 de jun. de 2010

Livro: Caminhos da devoção Brasileira

       Irmãos há algum tempo li o livro Candomblé e Umbanda: Caminhos da Devoção Brasileira, para pesquisas sobre a vinda e chegada dos negros escravos no meio do século XIX nos portos brasileiros, deixo um trecho deste livro e a boa pedida para quem deseja entender um pouco sobre a chegada da religião negro-africana no Brasil pelos povos Bantos e Yorubas, e suas diversas regiões (Jeje, Nagô, Fon, etc) que a partir da aculturação entre si e depois com os índios e europeus chegam ao formato e (re) criação hoje das religiões afro-descendentes no Brasil. Um livro curto, barato, de fácil leitura, com um conteúdo rico e assimilável, um pouco da história do Brasil por um viés visto a partir da religião. Axé.

"A Umbanda, como religião que se quer brasileira, nacional, patrocinou no plano mítico a integração de todas as categorias sociais, principalmente as marginalizadas, através de uma nova síntese onde os valores dominantes da religiosidade de classe média (ctólicos e posteriormente kardecistas) se abriram `s formas populares afro-brasileiras, depurando-se em nome de uma mediação que, no plano do cosmo religioso, representou a convivência das três raças brasileiras.
Nesse sentido, pode-se dizer que, se o candomblé procurou reconstituir nos terreiros pedaços da África no Brasil (também como forma de expressar a dificuldade e as restrições encontradas pelos negros para se estabelecrem social e culturalmente como negros e brasileiros na sociedade nacional), a umbanda procurou, pela ação da classe média branca e depois dos segmentos mais baixos da população (negros e mulatos), refazer o Brasil passando pela África, porém depurando-o. Um Brasil onde as mazelas de nosso passado e presente pudessem ser dirimidas ou recompensadas através da confraternização numa nova ordem mítica, na qual índios, negros, pobres, prostitutas e malandros pudessem retornar como espíritos, seja como heróis que souberam superar as privações e opressões que sofreram em vida, seja como categorias que, ao menos pela evolução espiritual, mantêm viva a esperança de ocupar espaços de prestígio que a ordem social sempre lhes negou."

Candomblé e Umbanda: Caminhos da Devoção Barsileira.
Vagner Gonçalves da Silva. (págs 132-133)

18 de jun. de 2010

Umbanda

        A Umbanda talvez seja hoje em dia a maior síntese do imaginário popular brasileiro. A fusão que se  processou entre as cinco correntes que formaram a sua estrutura - cristianismo, espiritismo, candomblé, religiões orientais e rituais ameríndios - se deu de tal forma que resultou num novo corpo doutrinário no qual não se distinguem mais estas influências originadoras.
        Nascida entre as camadas mais humildes da população, a Umbanda se espalhou de forma vertical por todos os outros segmentos, numa exposição rápida e surpeendente. Hoje em dia nos terreiros, convivem lado a lado pessoas das mais diversas origens, unidas por este espírito ecumênico característico da índole do povo brasileiro.
       Além desta inédita fusão de crenças aparentemente tão distintas entre si, a Umbanda também criou e plasmou seus próprios arquétipos: o preto-velho, o caboclo, as crianças, os exus e diversas outras entidades espirituais já estão definitivamente incorporados ao inconsciente coletivo do nosso país.        

Texto de Waltemar Falcão presente no livro: Umbanda: Paz, Liberdade e Cura. de Zeca Ligiéro e Dandara.

Saída

A saída de nossa irmã Marisa foi marcada por uma linda celebração, mamãe Oxum nos abrilhantou de alegria e paz, mal podemos descrever como foi emocionante fazer parte deste momento, e o quanto estamos felizes em poder exercer nossa fé e amor ao próximo.


Rainha soberana da beleza
Rainha soberana natureza
As águas da cachoeira clareou,
quando a Oxum nos abençoou

17 de jun. de 2010

Oxalá criou a Terra


Oxalá criou a Terra
Oxalá criou o mar
Oxalá criou o mundo
Onde reina os orixás
A pedra deu pra Xangô
Meu pai rei e justiceiro
As matas deu pra Oxossi
Caçador velho guerreiro
Grandes campos de batalha
Deu pra seu Ogum guerreiro
Campinas, Pai Oxalá
Deu para seu boiadeiro
Mar com pescaria farta
Ele deu pra Iemanjá
Os rios deu pra Oxum
Os ventos para Oyá
Jardins com lindos gramados
Deu pras crianças brincar
Oxalá criou o mundo
Onde reina os Orixás
O poço deu pra Nanã
A mais velha orixá
E o cruzeiro bendito
Deu pras almas trabalhar
Finalmente deu as ruas
Com estrelas e luar
Pra Exu e pombogira
Nossos caminhos guardar

4 de jun. de 2010

Saída Yao

       Estamos em tempo de união, pois nossa querida irmã Marisa faz suas obrigações, estamos unidos pelo amor e pela fé que nos faz espírita, neste momento de alegria.

       Sábado estaremos em tempo de festa, festejaremos esse passo de caridade, humildade e compromisso de nossa irmã com seus guias e protetores. Onde Marisa torna-se Iaô:  ìyàwó, Iyawô, Yao ou Iaô palavra de origem yoruba, é a denominação dos filhos-de-santo já iniciados na Feitura de santo.

Ora Yê Yê Ô Oxum

YAÔ
(Pixinguinha)

Aqui có no terreiro
Pelú adié
Faz inveja pra gente
Que não tem mulher

No jacutá de preto velho
Há uma festa de yaô

Ôi tem nêga de Ogum
De Oxalá, de Iemanjá

Mucama de Oxossi é caçador
Ora viva Nanã
Nanã buruku

Yô yôo
Yô yôoo

No terreiro de preto velho iaiá
Vamos saravá (a quem meu pai?)
Xangô

Caô Cabecile Xangô