30 de dez. de 2010

Feliz ano novo !

Nós do CEIC,

Desejamos um ano repleto de felicidade,
de paz interior, exterior e sabedoria.

Que Exus, Caboclos, Pretos-velho, Crianças e todo Panteão estejam com todos.
Que nós nesta vida tenhamos a humildade de estarmos prontos
para o aprendizado e doutrinação.



Que os orixás em sua plenitude

cubram a vida de cada um com paciência,

harmonia, amor e muita luz.
 
Centro Espírito Imaculada Conceição.

26 de dez. de 2010

Artigos para estudos

Irmãos e amigos,

Aqueles que se interessam em pesquisar um pouco da cultura africana e sua aplicação no Brasil, principalmente a partir dos processos de aculturação, miscigenação, sincretismo, aí está uma boa dica, APCAB.

Associação Portuguesa de Cultura Afro-Brasileira:
http://www.apcab.net/

Neste site é possível encontrar textos que falam sobre memória, resistência e preservação de uma cultura, além de atualizações e notícias de todo Brasil e do mundo, além de vários endereços de consulados e institutos de pesquisa brasileiros, portugueses, etc.

Um site muito interessante, vale a pena conferir.



"Minha pele de estrelas e luar foi

Bordada pelas mãos dos atabaques

Quando delicadeza beijou o mar.

Olho para trás e uma vez mais beijo

As mãos dos meus antepassados,

Todos abençoados pelos ritos,

Pelos mitos, pela dor que o vento

Espalhou na cor que trago em mim

Como lembrança e prazer de lembrar

Quem fui e sou.

Sento no colo de meu avô e todas as vozes

Da África gritam em minhas veias.

Abraço minha mãe e estou nos braços

das sereias.

Essa sou eu e assumo a beleza de meus

Cabelos negros e de minha pele que guarda

Todos os mistérios dos orixás.

E se sonho, estou lá, deitada no colo de minha

Mãe Yemanjá.

E se choro, choro pelo amanhã, mas bato o pé

E chamo Iansã.

E se me enfeito, sou de Oxum e sou de todos

Os lugares e de lugar nenhum.

E se canto, chamo por Nanã na cantiga de ninar

Que me faz encantada e guardiã.

Sim, sinhôzinho, essa sou, ajoelhada, marcada

Pelo passado que não passou.

Olha bem pra mim e ao redor. Somos

Muitos, somos tantos numa voz só.

Sou o povo brasileiro, sou a África e

A sua continuação nesta bandeira

Verde e amarela que trago no coração.


- Karla Bardanza -"


22 de dez. de 2010

Festa de Oxalá - Fotos

O Centro Espírita Imaculada Conceição deseja a todos
 um Feliz Natal
e um ano novo repleto de paz,
 amor e prosperidade.


Mesa de Oxalá




Caboclos



Oxalá - Epa Bàbá


Oxalá e Mãe Esmeralda

13 de dez. de 2010

Mesa para Oxalá - 18 de dezembro

Dia 18 de dezembro a partir das 17h.



A figura e o texto abaixo podem ser encontrados no site:
http://ocandomble.wordpress.com/os-orixas/oxala/

Dia: Sexta-feira
Cor: Branco leitoso.
Simbolo: Opáxoró
Elementos: Atmosfera e Céu
Domínios: Poder procriador masculino, Criação, Vida e Morte
Saudação: Epa Bàbá





OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino.
Todas as suas representações incluem o branco.
É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN.
Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (APAXORÓ).
OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza.
. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.

 
Em África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun.
O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá (Òrìsanlà), ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado como Obatalá, rei do pano branco.
Eram cerca de 154 Orixás Fun Fun, mas no Brasil e na Europa a quantidade reduz-se significativamente, sendo que dois, Orixá Olùfón, rei de Ifón (Oxalufã) e Orixá Ógìyán, o comedor de inhame e rei de Egigbó (Oxaguiã), se tornaram as suas expressões mais conhecidas.

A designação de Orixá Fun Fun deve-se ao facto de a cor branca se configurar como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais.
O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação.
O nome Orisanlá foi contraído e deu origem à palavra Oxalá, e com esse nome o grande Deus-pai passou a ser conhecido no Brasil e na Europa.
Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades das suas duas configurações principais: Òsálufón, Osagiyan, sendo este último, jovem e guerreiro, filho do primeiro mais velho e paciente.

 
Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumaré e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiriam no mundo.

A maior interdição de Oxalá é de fato o azeite-de-dendê, que jamais deve macular as suas roupas, os seus objetos sagrados e muito menos o seu Alá.
A única coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino.

 
O Alá representa a própria criação, está intimamente relacionado com a concepção de cada ser; é a síntese do poder criador masculino.
A sua função primeira já remete ao seu significado profundo.
A ação de cobrir não evoca somente protecção, zelo, denota a actividade masculina no ato sexual.

 
No Xirê, Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens.
Ele representa a totalidade, o único Orixá que, como Exú, reside em todos os seres humanos.
Todos são seus filhos, todos são irmãos, já que a humanidade vive sob o mesmo teto, o grande Alá que nos cobre e protege, o céu.



Fotos: Festa das Iabás - 04 de dezembro de 2010

"Oxum, Senhora das águas,
Trazei-nos o amor divino.

Nanã, Senhora das fontes,
Trazei-nos a renovação do espírito.

Iemanjá, Senhora do mar,
Trazei-nos a fartura espiritual.

Iansã, Senhora dos ventos,
Trazei-nos a limpeza da alma."
 
 
 
 

Yansã


Yansã e Makota Lúcia


Yansã e Mãe Esmeralda



Yemanjá



Yemanjá e Mãe Esmeralda

Yemanjá

Yemanjá e Makota Lúcia




Oxum




Oxum e Mãe Esmeralda







Ìyáàgba - Ìyãgba - mãe adulta, matrona, matriarca
Ìyà - mãe
Àgba - adulto, pessoa mais velha, maturidade.


Iabás, são todos os orixás femininos ligados à água, numa clara referência à concepção, à gestação, à vida!
Na mitologia dos orixás, que guarda o saber ancestral dos povos de origem iorubá trazido pelas religiões africanas, a mulher está representada pelas iabás, os orixás femininos. Sua gênese e histórias estão contadas nos mitos que os escravos vindos da África para cá, transmitiram oralmente.
O saber das Iabás cria outras formas de organização da vida e do mundo.
As Iabás representam a feminilidade e, por conhecer a memória dos corpos, transmitem suas histórias, afetos e conflitos.
Elas guardam em seu ventre um poder que ninguém, senão elas mesmas, possuem. O segredo de todas as mulheres: o poder de gerar e dar vida a outros seres. Exercem também o poder da criação, conquista, multiplicação, luta e transformação.
O elemento água é comum a todas as iabás. O estado no qual ela se apresenta na natureza caracteriza o temperamento de cada uma delas. A água fertiliza a terra, a faz produtiva, penetra nas plantas e corre nas suas veias como sangue. A água proporciona que as plantas dêem seus frutos que alimentam o homem. Transforma a terra seca em terra criativa e criadeira. Não apenas lhe dá vida, mas preserva-a, uma vez que o homem foi gestado na água do ventre da mãe. O sangue que corre em suas veias é composto de grande quantidade de água.
Assim como a água, o amor em suas diferentes manifestações, alimenta a alma, dá-lhe vida, preserva-a e transformaa.
Como um elemento fluido, é condutor poderoso da alma humana para muitas direções, bem como está presente em todos os momentos da vida como elemento de vital importância.
O estudo da mitologia das iabás pode trazer uma reflexão sobre como viver e experimentar os sentimentos nos diferentes momentos da vida que, tal qual a água, apresentam vários estados. É possível à mulher viver e cultuar suas deusas interiores, as iabás, da quais descendem e da quais herdam a feminilidade em suas variadas nuanças e cores, sabendo que seu eu é sagrado e deve ser vivido e cultuado na sua totalidade.
Nas iabás um pouco de todas as mulheres e muito das várias mulheres que habitam uma mulher!
Omi Odò Iyá! Mãe da água que corre!
Omi Odò Ìyá! Sirìre! Mãe da água que corre! Abra-me seu caminho!
Ora Yèyé ô! Vossa benevolência mãezinha!
Eparrei Lo Oya! Tua á vida, Oyá!
Epayèyô, Iansã! Mãe da vida, Iansã!
Exó! Obá Sire! Gentileza! Obá, prepare o caminho!
Riró! Encontro a doçura!
Salubá! Encontrei-te, velha rabujenta!

 

Texto : Rosany de Yemonja
Este texto e outros pode ser encontrado em:







8 de dez. de 2010

Festa Vovó Catarina - 11 de dezembro

Queridos irmãos a festa da Vovó Catarina

acontecerá no dia 11 de dezembro, a partir das 17h.

Aproveite para ajudar em nossos reparos:

as doações podem ser feitas através de depósito bancário, no Banco Itau S/A - Agência 7344 - C/C 26002-6 - Beatriz Duarte Costa.


Agradecemos a ajuda de todos.

2 de dez. de 2010

Iabás - 04 de dez

Neste sábado nossa gira irá homenagear as nossas mães, Iabás que regem e cuidam de nossos caminhos.

Nossa gira começa por volta das 16h30, com muita fé e energia e conta com a sua presença
vamos começar a mentalizar o fim deste ano com pensamento positivo, desejando e esperando que 2011 seja repleto de alegrias e benções
de nossos Orixás e guias.