16 de jul. de 2011

Xangô


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Grande e poderoso orixá iorubano, senhor do raio e do trovão.

Segundo alguns relatos tradicionais, é divindade superior, tendo participado da Criação como controlador da atmosfera.

Xangô (Songo), filho de Óranmían e neto de Ogum, nasceu na cidade de Oió, da qual foi rei (alaafin). Deificado, depois de morto, como o orixá do trovão, ele atira pedras de raio do céu para a Terra, matando ou incendiando as casas daqueles que o ofendem.

Seus raios (edun ará) são pedras que as pessoas recolhem para ser guardadas em seus assentamentos como símbolos que representam a presença do orixá.

Xangô nas Américas:

No Brasil são conhecidas as seguintes qualidades de Xangô: Dadá ou Xangô-Dadá, Obá-Afonjá ou Xangô-Afonjá, Obalubé, Ogodô ou Xangô-Agodô, Obá-Cossô (do iorubá Oba Kòso, um dos títulos de Xangô e que faz parte de seus orikis), Jacutá (de jakuta, lutar com pedras), Aganju, Baru, Oraniã, Airá-Intilê ou Xangô-Airá, Airá-Igbonan ( de Igbóònòn, região do país iorubá), Airá-Adjaosi, Xangô-Alafim, Xangô-Alufã, Xangâ-Abomi, Xangô-de-Ouro e Xangô-de-Aquiçá.

LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo, Selo Negro, 2004, pág.687.