2011 - O Ano Internacional para Afrodescendentes tem como meta fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação a descendentes de africanos. A iniciativa quer promover o respeito à diversidade e herança culturais.
O historiador guineense Leopoldo Amado, destaca a importância de se conhecer as origens africanas ao comentar o trabalho feito com quilombolas no Brasil. "Esses novos quilombolas têm efetivamente o objetivo primordial de fortalecer linhas de contato. No fundo restituir-se. Restituir linhas de contatos, restituir aquilo que foi de alguma forma quebrada, aquilo que foi de alguma forma confiscada dos africanos, que é a possibilidade de restabelecer a ligação natural entre aqueles que residem em África, que continuam a residir em África e a dimensão diaspórica deste mesmo resgate. A dimensão diaspórica da África é efetivamente larga e grande".
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lembra que pessoas de origem africana estão entre as que mais sofrem com o racismo, além de ter negados seus direitos básicos à saúde de qualidade e educação.
Nós, de Memorial Lélia Gonzalez, destacamos a importância da dedicação aos estudos a que se referem e a aplicação da Lei 10.639/2003 – Lei 11.645/2008 em todos os níveis de ensino.
Destacamos, ainda, que o ensino superior precisa dar atenção especial à aplicação dessas Leis, para a formação de educadores-as articulados com o saber e com consciência cidadã.
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